terça-feira, 1 de julho de 2014

PA-370 é interditada pela segunda vez em menos de 30 dias


A Rodovia Curuá-Una está interditada no Km 53, em Santarém, oeste do Pará, desde a meia noite desta terça-feira (1), por moradores da comunidade Corta Corda. Esta é a segunda vez que os assentados interditam a rodovia estadual em menos de 30 dias. Eles exigem a presença de um representante nacional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), já que, segundo eles, o superintendente regional não cumpriu os últimos acordos.


Ônibus, caminhões e entulhos estão sendo colocados nas duas mãos da pista, obstruindo completamente a passagem de veículos. Os assentados afirmam que a manifestação é pacífica e que só pretendem liberar a pista quando forem atendidos.


Manifestantes já haviam interditado a rodovia no dia
10 de junho deste ano.

A principal reivindicação é de que o Incra faça a demarcação da área do assentamento do Corta Corda, que corresponde a 52 mil hectares. De acordo com os moradores, após o último acordo firmado com o Incra, de que a autarquia atuaria na área ocupada, a demarcação que estava sendo feita no assentamento foi quebrada por empresários e nenhuma providência foi tomada sobre o caso. Os moradores relatam que tem recebido ameaças de donos de terra.
A assessoria de comunicação do Incra informou que representantes do Incra e Eletronorte estão acionando o Ministério Público Estadual e Federal para compor uma mesa de negociações com os assentados. Um ofício entre os dois órgãos está sendo feito. O secretário de agricultura de Santarém, Rosivaldo Colares, que esteve envolvido nas negociações no primeiro manifesto no mês passado, disse que a recuperação do ramal que dá acesso à hidrelétrica só poderá ser feita assim que as chuvas pararem. Quanto à ponte, o sercretário informou que eles aguardam a Eletronorte disponibilizar a estrutura metálica, pois a Semap será responsável pelo serviço.
Entenda o caso
Após dois dias de interdição, no dia 10 de junho, o Km 68 da Rodovia Curuá-Una foi desinterditado, após um acordo definindo entre o Incra e os assentados de que uma equipe da autarquia atuaria nos 52 mil hectares reivindicados. Os moradores dizem que, desde o encerramento do acordo, no dia 11 de junho, as equipes de vistoria do órgão não foram a campo realizar o trabalho.

;fonte G1 Santarém.



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